Breves e Ofendidos - Parte 1- Natureza Humana e o novo século

domingo, 19 de junho de 2011

O que me surpreende nas filosofias modernas é a falta do indivíduo e seu poder de escolha, com todos os fatores que lhe tornam sublimes : A Vontade, Livre-Arbítrio, a capacidade de ser mal... nas definições destas mesmas filosofias, teorias, planos, etc.


Viremos nosso olhar para o marxismo, filosofia presente em nossa educação fundamental e média e também nas mentes e intenções da maioria de nossos governantes e mandantes. O Marxismo, para que funcione completamente, plenamente, para que o Proletariado avance e conquiste o poder, tem que criar primeiro O Novo Homem, que não necessitaria mais do Direito, das Leis, da Filosofia, Religião e Ordem ( que para Marx são apenas máquinas burguesas de repressão) e tudo mais.

Agora analisemos : O que homem é, senão o Ser que necessita, para que exista em plena satisfação, da Filosofia, Direito, Leis, Ordem, Religião e Conhecimento ? O Homem sem isso não é homem, não é indivíduo. É apenas um animal.
Aí está o erro e o que culmina no erro e nas matanças que o marxismo causou : Não considerar o Homem. Tentar modelar o homem. Este é a grande pretensão e a grande "morte na praia" desta teoria econômica e social.

Na Modernidade, todas as teorias vigentes, todas as ideias tidas como verdadeiramente descritivas desconsideram o Homem como um fator importantíssimo ( senão o mais importante) em todas as áreas do conhecimento, principalmente as Leis, a Filosofia e a Economia.

Exemplos ?
-A Escola de Frankfurt ( com Habermas propondo modelos filosóficos para "seres não dotados de vontade " em suas próprias palavras);
-Keynesianismo ( que culpa toda a mazela do homem ao seu "espírito animal", fazendo desse argumento, um pressuposto para que o Estado cuide da economia, fazendo o homem mais feliz e melhor, sem o consumismo a lhe alienar);
-Positivismo ( que "esquece" do contato humano com o Absoluto em vários momentos de sua vida)



Todas as idéias citadas tem um enorme prestígio dos intelectuais de nosso tempo, que se preocupam mais em aplicar suas megalomanias do que com a Verdade, e liberdade de alguém


Há tempos em que não temos Filosofias como as de Aristóteles ou de Ludwig Von Mises. Porque os dois ?
Bom, Aristóteles considera o Indivíduo e sua busca sublime pela felicidade como toda a base para uma Filosofia ética e política, e muitos de seus intérpretes consideram sua filosofia Política como sendo muito mais do que apenas práticas para o funcionamento das cidades, enxergando um lado Ontológico na ética Aristotélica.
Isto é política de verdade, em que o primeiro passo é buscar conhecer o Indivíduo, partindo daí às teorias para grupos de pessoas....Como disse Jorge Luís Borges " Só existe o Indivíduo. Os termos sociedade, país e cidades foram criadas por comodidade intelectual"

Já Mises entende como base de uma teoria econômica o analisar da natureza do homem. Encontramos aí o que fundamenta sua teoria econômica e social. A Praxeologia, dissertada em A Ação Humana, mais celebre livro do autor.








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